lunes, 3 de septiembre de 2007

Aborto Vs Igreja

Aborto Vs Igreja


A Igreja Católica considera que a alma é infundida no novo ser no momento da fecundação; assim, proíbe o aborto em qualquer fase, já que a alma passa a pertencer ao novo ser no preciso momento do encontro do óvulo com o espermatozóide. A punição que a igreja católica dá a quem aborta, é a excomunhão.

Em 1917 a Igreja declarou que uma mulher e todos os que com ela se associassem, deveriam receber a excomunhão pelo pecado do aborto. Isso significava que lhe seriam negados todos os sacramentos e sua comunicação com a Igreja: uma punição eterna no inferno. Com a encíclica Matrimonio cristão de Pio XI em 1930, ficou determinado que o direito à vida de um feto é igual ao da mulher, e toda medida anticoncepcional foi considerada um "crime contra a natureza" exceto os métodos que estabelecem a abstinência Sexual para os dias férteis.

Em 1976 o Papa Paulo VI disse que o feto tem "pleno direito à vida" a partir do momento da concepção; que a mulher não tem nenhum direito de abortar, mesmo para salvar sua própria vida. Essa posição se baseia em quatro princípios:
1) Deus é o autor da vida.
2) A vida se inicia no momento da concepção.
3) Ninguém tem o direito de tirar a vida humana inocente.
4) O aborto, em qualquer estagio de desenvolvimento fetal, significa tirar uma vida humana inocente.


A
posição da Igreja, em primeiro lugar, proíbe o aborto porque este fere um direito que é fundamental a todos os seres humanos, o direito à vida. Independe se os pais são católicos, judeus, muçulmanos, espíritas ou mesmo sem religião ou ateus. É tática conhecida nos meios favoráveis ao aborto querer esvaziar o conteúdo da posição da Igreja dizendo que esta, se correta fosse, só o seria para os fiéis católicos. Não. O aborto, para um católico, adquire proporções maiores devido a explicitar uma desobediência a diretrizes claríssimas da Igreja, mas o erro do ato vale para qualquer ser humano.

Teresa de Calcutá sobre o aborto

Washington, DC, 3 de Fevereiro de 1994 Tradução


(...) Eu sinto que o grande destruidor da paz hoje é o aborto, porque é uma guerra contra a criança, uma matança directa de crianças inocentes, assassinadas pela própria mãe.
E se nós aceitamos que uma mãe pode matar até mesmo o seu próprio filho, como é que podemos dizer às outras pessoas para não se matarem? Como é que nós persuadimos uma mulher a não fazer o aborto? Como sempre, nós devemos persuadi-la com amor e nós devemos lembrar-nos de que amar significa estar disposto a doar-se até que doa. Jesus deu a Sua vida por amor de nós. Assim, a mãe que pensa em abortar, deve ser ajudada a amar, ou seja, a doar-se até que prejudique os seus planos, ou o seu tempo livre, para respeitar a vida do seu filho. O pai desta criança, quem quer que ele seja, deve também doar-se até que doa.(...)

http://aborto.aaldeia.net/teresadecalcuta.htm


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